segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Armstrong: EPO, testosterona e transfusões de sangue

 

Caiu o mito.
Lance Armstrong em entrevista na TV admitiu que se dopou nos sete anos em que ganhou a Volta da França. Ainda revelou que se beneficiou do uso do hormônio Eritropoietina (conhecido como EPO) de testosterona e de transfusões de sangue para melhorar sua performance.
O ciclista foi campeão da Volta da França entre 1999 e 2005. Mesmo antes da confissão, teve seus títulos cassados. Segundo ele, a ineficácia do controle de doping na época o deixava sem medo de ser flagrado.
“Os testes mudaram muito. Antigamente, eles não iam até sua casa, não iam no seu treino. Agora, o ênfase não é nas competições, o que é certo. Em 1999, não existia teste fora das competições. Então, eu não ia ser pego, porque estava limpo nas corridas. Duas coisas mudaram: os testes fora da competição e o passaporte biológico, que realmente funcionou”.
O  ex-atleta ainda disse que julga ser humanamente impossível vencer a Volta da França sete vezes sem o uso de doping e que, quando voltou à competição, obtendo a terceira colocação em 2009 e a 23ª em 2010, não fez uso de nenhuma substância proibida.
Durante a entrevista, Armstrong afirmou ainda que a imagem de herói construída em torno dele fez com que ele relutasse em vir a público para falar a verdade.
“Eu sei a verdade, sei que a verdade não é o que eu disse. A história foi tão perfeita por tanto tempo. Você supera uma doença, vence a Volta da França sete vezes, tem um casamento perfeito… é a história perfeita”, completou o americano, que teve câncer testicular em 1996, antes de emplacar seus títulos na Volta da França.
Uma mancha que dificilmente será apagada para o esporte, para ele e para o ciclismo. O ex atleta crê, que desta forma, confessando o crime, poderá atenuar a sua pena e continuar competindo. Veremos o desenrolar dos fatos.
Fonte. UolGlobo Esporte.
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